Escultura de três metros já foi colocada no local / Foto: Gabriel Moreira

Cavalo-marinho símbolo do Alagoinha volta à Ponta Verde para resgatar história do local

“Uma joia dentro do mar”. Era assim que os jornais das décadas de 1960 e 1970 se referiam ao Alagoas Iate Clube, o Alagoinha, desde que o projeto das arquitetas Zélia Maia Nobre e Edy Marrêta revelou como seria a sede do primeiro clube de Maceió que fazia conexão com o mar.

O espaço sobre pilastras, com piscina, quadra de esportes e salão de festas foi inaugurado em 1970 e por muitos anos recebeu os mais famosos bailes de carnaval da capital alagoana, desfiles de moda, bailes, encontros e outros eventos que tornaram o local uma referência para moradores e turistas.

Ao lado da edificação, a escultura de um cavalo-marinho foi instalada, dentro do mar, sobre uma base de concreto, simbolizando que aquele iate tinha ligação com o mar, como outros pelo Brasil que também tinham tal marca, segundo contam os antigos frequentadores do Alagoinha.

O mar acabou por destruir a escultura, e o iate, que fechou em 2005 e agora é o Marco dos Corais, não fazia mais referência à história do local. Por isso, a Prefeitura de Maceió decidiu fazer um resgate do cavalo-marinho, aproveitando a base ainda existente.

Ela será reforçada com concreto para receber a nova peça, que tem três metros de altura, pesa mais de meia tonelada e vai receber roupagem moderna, com mosaico de pastilhas de vidro, pelas mãos da artista Yara Pão.

A ação já começou a ser realizada, nesta quarta-feira (08), e é coordenada pela Gerência da Zeladoria Municipal de Maceió.

“É uma homenagem mais do que justa ao antigo e saudoso Iate Clube Alagoinha. É uma escultura que está na lembrança de alagoanos, maceioenses, frequentadores, e dos vários corpos diretivos que passaram por lá”, destacou o gerente da Zeladoria Municipal, Fábio Palmeira.

O Alagoinha também possuía um aquário com cavalos-marinhos vivos que atraíam a atenção dos frequentadores, por isso a imagem do animal está tão associada ao iate. A peça, além de levar mais beleza ao espaço, vai reativar a memória afetiva dos alagoanos e despertar o sentimento de pertencimento.

“Era um ambiente de lazer familiar, naquele espaço belíssimo na cabeceira da Ponta Verde, na nossa costa de corais. E a Prefeitura quer isso, reavivar essa memória afetiva, porque a cidade vive em constante modificação, vive em ebulição e transformação, mas a sua história não pode ser transformada, muito menos esquecida”, afirmou.

About Marcelo Barros, com informações da Prefeitura de Maceió

Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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