Rodrigo Marinho

Artesanato Alagoano: Expressão de empoderamento feminino

Indo na direção do empoderamento e da igualdade social e de gênero, as mãos talentosas que bordam, esculpem e moldam o artesanato alagoano são de maioria feminina. Segundo dados do programa Alagoas Feita à Mão, coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics/AL), dos 17 mil artesãos cadastrados, mais de 14 mil são mulheres que trabalham com as diversas tipologias artesanais.

A secretária da Sedics, Caroline Balbino, vê esse crescimento do número de mulheres dentro do setor como um reflexo dos ideais defendidos pelo Governo de Alagoas. O artesanato alagoano, rico em cores e tipologias, tem um longo e bonito caminho a percorrer, e as políticas públicas do Estado têm incentivado cada vez mais mulheres a participar ativamente da economia local.

Histórias Bordadas à Mão em Entremontes

Em Entremontes, na Associação Casa do Bordado, as mulheres têm bordado as histórias do povoado nas linhas do Redendê há 22 anos. O conhecimento é passado de geração em geração, perpetuando o feito à mão na comunidade. Anália Oliveira Lisboa, presidente da Associação, conta que o bordado trouxe trabalho, responsabilidade e uma sensação de pertencimento ao grupo, transformando as bordadeiras em uma família.

Carteira Nacional do Artesão: Uma Aliada do Artesão

O programa Alagoas Feita à Mão oferece acesso ao cadastro e aos diversos benefícios da Carteira do Artesão. As inscrições são realizadas nos mutirões de cadastros nos municípios, colaborando para a regularização e desenvolvimento da atividade artesanal, além de descobrir novos talentos. A carteira pode ser emitida presencialmente ou online, e, para obtê-la, o artesão deve apresentar a sua produção, um comprovante de residência e um documento com foto.

Artistas Articulando o Futuro de Alagoas

Esta realidade no artesanato alagoano, dominada pelas mulheres, indica um futuro de inclusão e igualdade em Alagoas. Os ideais de empoderamento feminino e igualdade de gênero se traduzem em oportunidades de trabalho, crescimento pessoal e impacto econômico. Com cada bordado, esculpido e moldado, as artesãs de Alagoas estão criando mais do que belas obras de arte – elas estão tecendo a tapeçaria da mudança social.

About Marcelo Barros, com informações do Governo do Estado de Alagoas

Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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