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Marinha e FGV Lançam Pioneiro Curso de IA para Sistemas Militares

Em uma colaboração inédita no Brasil, a Marinha, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), inaugurou o primeiro curso de pós-graduação em Inteligência Artificial (IA) Aplicada a Sistemas Militares. Este curso representa um marco importante na integração entre conhecimento acadêmico e aplicações militares, refletindo o compromisso com a modernização e aprimoramento das capacidades defensivas do país.

Objetivo e Público-Alvo

Destinado aos oficiais em programa de aperfeiçoamento do corpo de fuzileiros navais, o curso tem como finalidade enriquecer o conhecimento científico, tecnológico e doutrinário dos militares. O foco está no caráter expedicionário dos destacamentos, preparando-os para o exercício operativo de cargos e funções em unidades e grupamentos operativos com uma base sólida em IA.

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Adaptação à Evolução Tecnológica

A iniciativa surge como resposta à necessidade de adequação à rápida evolução tecnológica e doutrinária no âmbito tático da condução da guerra. O vice-almirante Pedro Gueiros Taulois, comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais, destacou a importância desta parceria com a FGV, antecipando resultados significativos para o Corpo de Fuzileiros Navais e a Marinha do Brasil como um todo.

Relevância da Inteligência Artificial

A ênfase no estudo da IA reflete a crescente influência dessa tecnologia nas capacidades militares globais. A inteligência artificial promete revolucionar os aspectos operacionais, estratégicos e táticos das forças armadas, e a Marinha do Brasil demonstra sua proatividade ao integrar esses avanços em seu currículo de aperfeiçoamento.

Aula Inaugural

A aula inaugural, conduzida por Alexandre Rocha Violante, doutor em Estudos Estratégicos e capitão de mar e guerra da reserva, enfatizou a inter-relação entre o desenvolvimento tecnológico e a segurança e defesa nacional. Violante ressaltou a importância da produção do saber científico e tecnológico como um pilar na construção das nações modernas, destacando a necessidade de uma interação acadêmica entre civis e militares que seja democrática e republicana. Este enfoque busca assegurar que os avanços tecnológicos beneficiem toda a sociedade, fortalecendo a segurança nacional e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

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