Rede do Bem: A Nova ferramenta de busca por desaparecidos em Alagoas

Em Alagoas, as redes sociais estão sendo usadas como uma poderosa ferramenta na busca por pessoas desaparecidas. A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas desenvolveu um projeto que, através de seus canais na internet, com mais de 200 mil seguidores em crescimento, ajuda famílias a encontrar seus entes queridos. A iniciativa, coordenada pela Chefia de Articulação de Políticas de Prevenção, inclui as redes sociais das Polícias Civil, Científica, Militar, do Corpo de Bombeiros e da própria Secretaria de Segurança Pública.

Localizações bem-sucedidas e Casos recentes

A eficácia do projeto é inegável. Um caso recente de sucesso ocorreu com Eronides Ramos da Silva, cuja imagem foi compartilhada na rede social da Polícia Científica de Alagoas. No mesmo dia da divulgação, o desaparecimento foi solucionado. Ele foi encontrado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) do município de Flexeiras, trazendo alívio para sua família.

Redes Sociais: um novo aliado na busca

A psicóloga Poliana Amorim, coordenadora do Creas de Flexeiras, explicou o papel crucial das redes sociais no processo de localização. A equipe do Creas encontrou Eronides após uma busca ativa na internet, especificamente no Instagram da Polícia Científica. Ela comentou: “Agora sabemos que temos uma outra fonte de busca que com certeza vem fazendo a diferença na vida das famílias que necessitam. Uma ferramenta importantíssima.”

Impacto Social e Planos Futuros

O ouvidor da Polícia Científica, Aarão José, destacou a importância do uso das redes sociais pelos órgãos da Segurança Pública. Ele acredita que, com mais pessoas conectadas por redes sociais, é eficaz o uso dessa ferramenta para divulgar informações de serviços, campanhas e tudo o que possa ajudar no combate à criminalidade. “Umas das grandes vantagens da comunicação instantânea que as redes sociais proporcionam é a prática de ações do bem. Compartilhar dados de pessoas desaparecidas é um exemplo positivo do uso correto do espaço virtual.”

Aarão José salientou também a importância do registro do boletim de ocorrência na Polícia Civil, após a constatação do desaparecimento do parente. As informações fornecidas pelas famílias serão enviadas para o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) do Ministério Público Estadual, que integra várias instituições públicas importantes do Estado.

About Marcelo Barros, com informações do Governo do Estado de Alagoas

Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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