Maceió cai 35 posições em ranking das cidades mais violentas do mundo

As políticas de segurança pública aplicadas ao longo dos últimos anos, baseadas no modelo de integração policial, garantiram que Alagoas deixasse o topo dos rankings de estado mais violentos. Em estudo divulgado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, a capital alagoana aparece na 36ª posição, o que demonstra o compromisso das forças policiais alagoanas em promover políticas de enfrentamento ao crime de forma sistematizada, garantindo um dos melhores resultados de enfrentamento ao crime no Brasil.

Dados do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP) comprovam que o Estado vem numa curva decrescente desde 2015. Naquele ano, Alagoas deixou de liderar o ranking de estados mais violentos do país, em estudo produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e também deixou de figurar entre os primeiros colocados em outros estudos.

Maceió, que já chegou a ser considerada pela ONG mexicana como a mais violenta do mundo em 2015, agora não está nem entre as 30 cidades com maiores percentuais de violência.

Vale destacar que a Organização do México lista apenas estados de países das Américas do Norte, Central e do Sul. Para o levantamento, a ONG mexicana utiliza dados das taxas de homicídios de cidades com mais de 300 mil habitantes. O índice é calculado por número de homicídios a cada 100 mil habitantes.

Na série histórica dos últimos 10 anos – de 2012 a 2022-, os dados mostram uma redução de 46,5% no índice de criminalidade em Alagoas em 2022, sendo considerado o segundo melhor da série histórica. Em Maceió, na série histórica dos últimos 10 anos, a redução foi ainda maior no número de CVLI, de 52,4%, caindo de 806 em 2012, para 383 em 2022.

O secretário da Segurança Pública, Flávio Saraiva, destacou que mesmo com as constantes reduções nos últimos oito anos, foi entre 2021 e 2022 que Alagoas conseguiu manter um patamar de estabilidade nos números e com redução de indicadores criminais.

Ele também lembrou que Alagoas vem recebendo do Governo do Estado um grande conjunto de investimentos em equipamentos, aquisição de viaturas e armamentos, realização de concursos públicos e construção de novos equipamentos de segurança pública.

“Alagoas não é o Estado mais violento do país e Maceió não é a capital mais violenta do país. Entre as 30 cidades mais violentas do Brasil não consta nenhuma de Alagoas”, lembrou o secretário Flávio Saraiva.

About Marcelo Barros, com informações do Governo do Estado de Alagoas

Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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