A questão do armazenamento de ácido sulfúrico no Porto de Maceió está recebendo atenção crescente após uma reunião decisiva entre o secretário de Estado do Meio Ambiente, Gino César, o deputado federal Paulão e o secretário Nacional de Meio Ambiente e Qualidade Ambiental, Adalberto Maluf. Esta reunião, realizada no Ministério do Meio Ambiente em Brasília, resultou na inclusão da revogação de um decreto federal na pauta da próxima reunião da Comissão Nacional de Segurança Química (CONASQ).
Preocupações Ambientais e de Segurança em Maceió
Gino César sublinhou a importância de proteger o meio ambiente e a população de Maceió, enfatizando a incompatibilidade do decreto com os objetivos de desenvolvimento sustentável de Alagoas. O armazenamento de ácido sulfúrico no porto apresenta riscos significativos, afetando 12 bairros de Maceió e colocando em perigo o meio ambiente local.
Ação Parlamentar e Resposta da Comunidade
Paulão, defensor ativo desta causa, já havia acionado o Ibama para se posicionar sobre o assunto, destacando a preocupação da comunidade maceioense e de entidades ambientais com as implicações dessa decisão para a proteção ambiental e a segurança local.
Decisão do IMA Reforça Oposição ao Projeto
O Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA) reforçou essa posição, indeferindo a licença solicitada pela empresa TIMAC Agro Indústria e Comércio de Fertilizantes LTDA para o armazenamento do ácido. Isso demonstra o alinhamento das autoridades ambientais estaduais com as preocupações da população.
Vozes Contra a Instalação de Tanques de Ácido Sulfúrico
A opinião pública em Maceió também se mostrou fortemente contrária à instalação dos tanques de ácido sulfúrico no porto, preocupada com a segurança e a proximidade de áreas ecologicamente sensíveis, incluindo as piscinas naturais de Pajuçara e os recifes.