Thiago Athaíde/Ascom Seduc

Rede estadual tem 63 projetos selecionados para a Semana de Pesquisa e Tecnologia da Ufal

A rede estadual de ensino teve 63 projetos selecionados para a Semana Interinstitucional de Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Educação Básica (Sinpete), evento promovido pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e que ocorre entre os dias 16 e 20 deste mês, em Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Delmiro Gouveia e Maragogi.  A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) é uma das parceiras da ação, que integra a programação da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Foram 31 trabalhos da rede estadual aprovados para o Concurso de Ideias Inovadoras – em que as escolas da Educação Básica apresentam projetos científicos – e 32 propostas pré-selecionadas para a exposição de pôsteres e atividades que incluem manifestações culturais, palestras, minicursos e oficinas. Além disso, 96 escolas estaduais agendaram visitação às atividades do evento.

“A rede estadual terá muitas atividades durante a Semana de Ciência e Tecnologia. Além da nossa Mostra Científica, em Penedo e Porto Calvo, também somos parceiros da Ufal na Sinpete 2023, quando nossos estudantes poderão expor os trabalhos de pesquisa que realizamos em nossas escolas. Somadas a programas como o Professor Mentor e a nossa parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas [Fapeal], por meio do Pibic Jr, são diversas as ações de apoio à iniciação científica”, avalia o superintende de Desenvolvimento do Ensino Médio, Ricardo Lisboa.

Ampliação

A coordenadora-geral da Sinpete, Vera Lúcia Pontes, revela que a edição 2023 do evento terá um alcance maior que a do ano passado – estima-se que o número de participantes, incluindo expositores e visitantes, salte de dois mil para 20 mil pessoas neste intervalo de apenas um ano.

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“Considerando a abrangência e a amplitude do evento, no qual teremos diversos parceiros, a exemplo de Seduc, Fapeal, Instituto Federal de Alagoas [Ifal] e universidades Estadual [Uneal] e de Ciências da Saúde de Alagoas [Uncisal], nossa estimativa é ter 18 mil participantes a mais e estimularmos, por meio de atividades científicas e tecnológicas, a criatividade, o raciocínio inovador e o pensamento crítico de nossos jovens”, explica.

Vera lembra, ainda, que tanto estudantes, quanto professores, podem participar da Sinpete como ouvintes. Para isso, basta se inscrever, até a próxima sexta-feira (13), por meio do link https://evento.ufal.br/sinpete-2023/inscricao/inscricao-do-participante-ouvinte.

Concurso de Ações Inovadoras

Dos 31 projetos aprovados para o Concurso de Ideias Inovadoras, 17 serão expostos em Maceió, 10 em Palmeira dos Índios, 3 em Arapiraca, e 1 em Maragogi.

Para Maceió, foram selecionados projetos das escolas estaduais Professor Loureiro, de Murici, e Francisco Domingues, de Limoeiro de Anadia. Pela capital, foram selecionadas as escolas Marcos Antônio Cavalcanti, Princesa Isabel, Theonilo Gama e Theotônio Vilela Brandão.

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Já em Palmeira dos Índios, apresentarão projetos as escolas estaduais Graciliano Ramos, Almeida Cavalcanti, Djanira Santos Silva, José Victorino da Rocha e Antônia Macedo. Já as escolas Laura Chagas, Padre Francisco Correia e de Areia Branca vão representar a cidade Santana do Ipanema.

Por fim, as escolas estaduais Ângelo de Abreu, de Olho d’Água das Flores, e Batista Acioli, de Maragogi, respectivamente, levarão seus trabalhos para os polos Arapiraca e Maragogi.

É possível, inclusive, conhecer um pouco melhor cada um desses projetos. Para tal, basta acessar a página da Sinpete no instagram: @sinpete.2023.

Reconhecimento

As escolas que participarão do Concurso de Ações Inovadoras comemoram o reconhecimento. Algumas delas, inclusive, têm projetos já premiados em eventos como o Encontro Estudantil da Educação de Alagoas e o Circuito Alagoano de Startup.

A Escola Estadual Princesa Isabel, do Cepa, foi a unidade com maior quantitativo de projetos aprovados na Sinpete. Recentemente, os estudantes da instituição, sob a orientação do professor Rafael Holanda, foram premiados no Circuito Alagoano de Startup, promovido pela Ufal. “Praticamente 100% dos alunos da turma de empreendedorismo conseguiram levar suas ideias inovadoras para um evento que reúne jovens talentos de todo o estado”, celebra a diretora Joseane Martins.

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Já a Escola Estadual Theotonio Brandão Vilela levará para a Sinpete dois projetos. Um deles, o  Ecofloor, aborda a produção de cerâmicas artesanais à base das cascas do sururu e foi o vencedor do Encontro Estudantil da Educação de Alagoas deste ano. Ano passado, a unidade teve dois projetos orientados pela professora Tatiane Omena – ambos foram destaque na Sinpete 2022, além de serem publicados na coletânea “Ciência na Escola para o Desenvolvimento Sustentável”, durante a 10ª Bienal Internacional do Livro.

“Além do Ecofloor, levaremos também o projeto sobre bioconservantes, produzidos a partir da casca da mandioca e da batata, para uso em frutas. A Sinpete é uma experiência única, permitindo ao estudante o contato não apenas com a iniciação científica, mas também com o meio universitário”, adianta Tatiane.

Outra escola destaque da Sinpete 2022, a Escola Estadual Professor Loureiro, vai expor três trabalhos, sendo um aplicativo de pontos turísticos em sintonia com o Google Maps.

Já os projetos “A Química do Amor” e “Clube de Química: Dominó Inclusivo e Tabela Periódica”, ambos da Escola Estadual Graciliano Ramos, arrancaram elogios dos visitantes do Festival de Inovação e Criatividade (FIC), realizado durante o Encontro Estudantil, e também estarão na Sinpete. Os jogos inclusivos, por sinal, também foram selecionados para a 3ª Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa (CBAC), que acontece de 12 a 15 de novembro, em São João del-Rei, cidade do interior de Minas Gerais.

“Explicaremos o ato de se apaixonar sob uma perspectiva científica, e também levaremos jogos que destacam a importância de se respeitar e incluir a pessoa com deficiência”, adianta o professor Anderson Gomes.

About Marcelo Barros, com informações do Governo do Estado de Alagoas

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Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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