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Estudantes da rede estadual conquistam medalhas inéditas para Alagoas no Wrestling

Dois estudantes da rede estadual protagonizaram um feito inédito no desporto escolar alagoano. João Vítor Tenório, da escola estadual Rosalva Pereira Viana, e Esthefany Letícia de Assis, da escola estadual Vitorino da Rocha – localizadas em Maceió -, foram bronze na modalidade wrestling nos Jogos Mundiais Escolares/ Gymnasiade 2023 disputados no Rio de Janeiro.

João Vitor foi 3º lugar na categoria Luta Greco-Romana de 75kg, lutando contra atletas da China e da Geórgia. Já Esthefany Letícia ganhou o bronze no estilo livre até 46kg em disputas contra adversárias da China e dos Estados Unidos. Aos 13 anos de idade, ela lutou contra atletas dois anos mais velhas.

Os dois jovens destacam o peso da conquista para o esporte alagoano, e afirmam que o resultado é consequência de foco e muito treino. “Foi uma competição muito boa. As lutas foram muito disputadas, mas consegui trazer uma medalha inédita para nosso estado. Além disso, fiz amizades novas e entrei para a Seleção Brasileira”, comemora João Vítor. “Treinei muito, e, mesmo tendo adversárias mais velhas e mais fortes, não me intimidei. Foi minha primeira vez nos Jogos Mundiais e conseguir essa medalha foi incrível”, conta Esthefany.

Técnico dos dois estudantes, o professor Roberto Amorim também celebra o resultado. “Eles trouxeram medalhas inéditas para Alagoas e se esforçaram muito para isso. Merecem nossos aplausos e reconhecimento”, afirma Roberto, que também é diretor-adjunto da Escola Estadual Vitorino da Rocha e uma referência no wrestling alagoano.

Esthefany e João Vítor viajaram com o apoio da Federação Alagoana de Esportes Colegiais (FAEC), que bancou as passagens, hospedagens e alimentação dos atletas. O presidente da FAEC, Irã Cândido, também integrou a comissão técnica dos Jogos.

Próximo desafio

João Vítor e Esthefany têm agora uma nova meta: medalhas nos Jogos da Juventude, evento que reunirá atletas de escolas de todo o Brasil. João Vítor já embarcou com a delegação alagoana para Ribeirão Preto, onde, até 16/09, será disputada a etapa juvenil (15 a 17 anos). Já Esthefany viaja para Brasília em outubro para a fase infantil (12 a 14 anos) da competição.

“Essa medalha nos Jogos Mundiais me dá impulso para buscar outro pódio em Ribeirão Preto”, diz João Vítor.  “Estou motivada para a competição em Brasília e, até lá, treinarei para melhorar minha técnica”, assegura Esthefany, que também luta judô. “Combinar o judô e o Wrestling me torna uma competidora mais completa. Isso lhe ajuda na hora da queda, por exemplo”.

O técnico Roberto Amorim está confiante na conquista de medalhas. “Tenho certeza de que tanto o João Vítor quanto a Esthefany terão excelente desempenho, com chances de pódio”, aposta.

Wrestling

O wrestling, também chamado de luta olímpica, é considerado, segundo a CBW (Confederação Brasileira de Wrestling), o esporte de combate mais antigo do mundo. De acordo com o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), essa luta fazia parte dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, que aconteciam no século VIII a.C., e há registros de desenhos retratando essa modalidade que datam de 3000 a.C..

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